Quem diria que estes dois senhores, algum dia, iriam ficar lado a lado, juntos e com o mesmo fim?!
A vida tem destas coisas e desta feita juntou Salazar e Cunhal nos escaparates das livrarias.
Devido ao meu contacto muito próximo com os livros, chegou-me às mãos recetemente o título O Mundo Sem Nós , do autor Alan Weisman, editado pela Estrela Polar. Um estudo magnífico sobre o impacto que teria o desaparecimento da raça humana da superficie da terra. Após tal leitura não se fica indiferente e compreendemos melhor do que nunca o mal que o homem tem feito à sua casa, mal esse que poderá não ser reversível. Desde então, que pensei dar-vos a conhecer essa literatura. Decidi-me fazê-lo hoje, depois de ontem ter ouvido uma entrevista na TSF ao autor, na rúbrica Pessoal... E Trasmissíve l. Recomendo vivamente que a ouçam, e para tal basta irem a www.tsf.pt , no menu da esquerda cliquem em Arquivo Programas, escolham o programa Pessoal... E Transmissível, e por fim cliquem no entrevistado do dia 20 de Dezembro: Alan Weisman. A entrevista está dividida em três parte. A não perder a entrevista e depois, claro está, o livro: Um Mundo Sem Nós .
Comentários
Não estou no "Mundo da Blogosfera" há muito tempo. Contudo vou visitando vários blogues, assim como alguns me visitam. Queria experimentar algo diferente e do três Blogues que vou nomear, estes passaram por uma sondagem para que escolham o melhor deles. Assim os nomeados são:
Cegueira Lusa
O Silêncio Culpado
Alerta
Conto com o vosso voto com o intuito de eleger destes três o melhor dos blogues que até hoje visitei. Sem menosprezar os outros, estas três escolhas reflectem apenas na minha visita assídua. Um Grande Abraço.
Isto não se faz, juntar duas pessoas tão antagónicas...realmente a tudo se chega.
Porém Cunhal não era tacanho e de visões estreitas. A sua vida foi uma fascinante epopeia, foi um grande escritor, uma grande artista e um homem coerente. Não lhe perdoo que considerásse amplas liberdades aquilo que existia nos países da ex-denominada cortina de ferro. Conheci de perto essas liberdades e posso garantir-lhes que não as desejo a ninguém. Uma maior igualdade e justiça social são valores que defendo convictamente. Mas não os encontrei nesses modelos. E mais não digo porque senão os meus amigos comunistas batem-me e eu até gosto deles, daquilo que eles acreditam.
Cumprimentos.