Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2005

Salvar o Mundo

Digam que querem salvar o mundo e o vosso interlocutor rir-se-á de vocês. Ele por ser um acomodado e um incapaz, uma mente obtusa, julga tal tarefa impossível, e talvez desnecessária. Mas por muito que nos custe sair do acomodamento, do nosso ninho confortável, infelizmente o mundo necessita de ser salvo. Muitos dirão que tal tarefa caberá aos grandes líderes e eu não digo que em parte o processo não passe por eles, mas o verdadeiro salvador é o anónimo, o comum dos mortais que com pouco pode fazer muito. E pensando em líderes basta atentar no presidente norte americano, aquele palhaço (desculpem-me os palhaços), que o mais certo, caso dependêssemos dele, seria a extinção da espécie humana. Tudo isto para vos falar do livro The Rough Guide to a Better World , um guia essencial para nos conduzir na construção de um mundo melhor, tornando-nos partes activas na causa. The Rough Guide to a Better World orienta-nos no sentido de combatermos a pobreza. Este mal é bem conhecido nas socieda

Candidatos Autárquicos

Aproximam-se as eleições autárquicas e com elas todo o espectáculo circense já característico. Entre os muitos artistas de renome, deste circo político português, destaque especial para os palhaços Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro e Isaltino Morais. Candidatos independentes pelas autarquias de Felgueiras, Gondomar e Oeiras, respectivamente. O público pagante para ver o circo na primeira fila são os inacreditáveis milhares de apoiantes destas figuras caricatas. Fátima Felgueiras pondera ainda se será ou não candidata, dependendo das condições judiciais. O seu movimento independente “Sempre Presente” demonstra bem a sua credibilidade, pois a candidata encontra-se fugida no Brasil desde Maio de 2003, na sequência de ter sido decretada a sua prisão preventiva no âmbito do processo do “saco azul” de Felgueiras. O grupo independente que apoia o Major Valentim Loureiro (indiciado no processo “Apito Dourado”, relativo à corrupção no futebol) dá pelo nome de “Gondomar no Coração”, que reuni

Fogos

Inacreditavelmente, quando supunhamos não poder ser pior, o país continua a arder de ano para ano. Os políticos, esses limitam-se a colocar trancas na porta depois da casa ter sido assaltada. Tomam-se medidas de remedeio e por vezes ridículas. Mas afinal porquê tantos incêndios? O calor excessivo não os justifica. Nos países do sul da Europa o cenário não se compara ao nosso. Quais as causas então? Provavelmente, somos o país com mais incendiários per capita e isso deve-se como é óbvio ao facto de ser uma actividade bem remunerada, e não me venham com cantigas dizendo que os homens são doentes, a patologia deles é outra: o dinheiro. Quer sejam os madeireiros (que compram a madeira mais barata se esta estiver com a casca estorricada) ou as empresas de aviação (que possuem helicópteros necessários ao combate aos fogos, pagos a peso de ouro) o que é certo é que há interessados no meio desta desgraça. Como se pode resolver este problema? Antes de mais as penas deveriam ser exemplares pa

Portugal nuclear

Há já alguns dias tivemos conhecimento que o empresário português Patrick Monteiro de Barros ia propor ao Governo a instalação de uma central nuclear em Portugal. Inicialmente, ao consultar um jornal on-line, pensei ter lido mal, mas depois de reler a notícia várias vezes cai em mim. Estupefacto por tão grande barbaridade acalmou-me a ideia de que tal absurdo não poderá jamais seguir em frente. Existem demasiados contras que só por si têm que abortar esta ideia à nascença. Em primeiro lugar, e sem ordem de preferência, temos o elevado investimento que teria que ser feito, sobretudo para um pequeno país como o nosso e estando dependentes da tecnologia estrangeira. Em segundo lugar, existe o perigo de gravíssimos acidentes, basta recordar as tragédias de Chernobyl, na actual Ucrânia, e de Three Mile Island, nos Estados Unidos da América. Já para não falar do apetite das facções terroristas por estas instalações. Se bem que neste último ponto não haverá que preocupar, pois somos demasiada

Portugueses e o atentado

Lê-se num jornal de gabarito nacional o seguinte título: Londres: cidadão ferido que se suspeitava ser português é colombiano . Que alívio, afinal não era português, mas sim colombiano, o desgraçado. Morreram 50 pessoas, mais de 700 ficaram feridas, mas nenhuma era deste nosso Portugal, assim durmo mais descansado. Que se passa com este nacionalismo exacerbado que até nas desgraças deixa transparecer a sua maleita. Será possível que haja gente que se preocupe com a presença de portugueses numa tragédia deste calibre, a ponto de lhe dar destaque constante nas primeiras páginas dos noticiários. Morreu gente, gente como eu, como nós, que independentemente da nacionalidade eram seres humanos, não interessa saber a nacionalidade, o sexo, a religião ou outro, eram pessoas que faleceram estupidamente fruto dos nossos tempos e das políticas que hoje vigoram um pouco por todo o planeta. Será que os jornalistas não têm mais assunto para escrever, ficando a especular em temas fúteis e de interes