Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2014

Incoerência

Cada vez mais se fala na defesa dos direitos dos animais, a sociedade torna-se cada vez mais consciente e atenta a maus-tratos infligidos aos nossos amiguinhos de quatro patas. Contudo, não compreendo como há tanta gente a dizer que é defensora destes e depois, ao almoço, se senta à mesa para comer um bife de vitela*. * Quem diz vitela diz porco, galinha, frutos do mar, ou seja, qualquer animal.

Snooze

Em conversa com um amigo este afirmou que o ato de clicar no snooze pela manhã é o primeiro ato de procrastinação do dia. Um frase tão simples e cheia de razão. Fiquei a pensar sobre o assunto, não que seja um adepto do snooze, contudo sei de muito boa gente que passa minutos nesta demanda do levanta não levanta. Seria caso de estudo. Sempre me pautei por me levantar de um salto, desde os tempos do colégio, em que a disciplina inerente assim o exigia. Julgo que o gosto pela vida que se leva é em certa medida refletida nesse adiar da jornada, ou talvez não, poderão existir casos em que o despertar seja realmente uma violência, por exemplo, para aqueles que se deitam demasiado tarde. Mas voltando ao gosto pela vida, pela profissão, pelo dia a dia, esses não têm qualquer problema em levantar-se seja a que hora for, a vida palpita-lhes intensamente nas veias, há muito a realizar e o tempo é de ouro. Um snooze de 10 minutos diário significa mais de uma hora por semana a dormi

Dualidade

Num mundo de dualidade há gente boa, há gente má. Prefiro conviver com a gente boa, mas de tempos a tempos temos de conviver com aqueles que são intratáveis. Um pouco de superação, bom senso, e ultrapassamos esses momentos.  De cada vez que tratamos com esses intratáveis, o nosso coração fica ainda mais aberto para aqueles que são bons, para aqueles com os quais nos dá prazer conviver, partilhar e crescer. Portanto, faz parte da vida crescermos com essas adversidades e com elas aprendermos, sempre.

Carnaval nos tempos idos

Lembro-me do Carnaval de outros tempos, numa pequena aldeia do Montemuro, nos idos anos 80. O aproximar das férias e a excitação crescente da época, com o comprar de pistolas de água, raspas e estalinhos, bombinhas de vários tipos e de mau cheiro e... bombas a sério, capaz de causar danos e ferir gravemente quem as manuseava e os que estavam próximo. Questiono-me como seria possível estarem à venda artigos tão perigosos, felizmente nem eu nem nenhum dos meus compichas se magoaram, mas tive conhecimento de algumas história que correram menos bem. No entanto, eram essas perigosas bombas que causavam maior furor e lembro-me bem como adorávamos fazer explodir latas de salsichas, vendo-as ir pelos ares. Havia-as de vários tipos, as de 5 escudos, e as mais caras. Quanto mais subia o preço mais potente/perigosa era a dita. Recordo colegas meus dizerem que as de 20 escudos rebentavam com uma porta, nunca o confirmei, felizmente. Contudo, conhecia bem as de 5 escudos, e acendendo o pequeno r