Avançar para o conteúdo principal

Outros efeitos da guerra


Tive conhecimento, pelo jornal Público de hoje, que os veteranos de guerra norte americanos têm uma taxa elevadíssima de suicídios, o dobro da comunidade civil.
Num país em que o mercado da guerra é dos mais rentáveis e dos que mais faz avançar a economia é caso para dizer que os americanos a pouco e pouco se vão auto-destruindo. Os terroristas e inimigos desta grande potência não necessitam de colmatar esforços contra o gigante, pois ele está em processo de implosão.
Em 2005 a média de suicídios entre veteranos de guerra foi a seguinte: 120 suicídios por semana, 17 por dia.
Existem actualmente 25 milhões de veteranos de guerra, de entre os quais 1,6 milhões do Iraque.

É sem duvida um país dicotómico, onde se encontram maravilhas e ao mesmo tempo as maiores aberrações.

(fotografia: VisionofAmerica/Joe Sohm)

Comentários

Unknown disse…
Nas guerras, como em quase tudo na vida, surge sempre o reverso da medalha.
A factura a pagar é sempre muito elevada. Esta é pesadíssima e causará muito sofrimentoa famílias que hipoteticamente até poderão ser contras os conflitos em que os EUA se envolvem.
Porque és um visitante especial, que deixa nas ideias as suas convicções e o calor humano do respeito e da amizade, deixei-te, no meu blogue, o símbolo do nosso aperto de mão.
Fostes dos meus primeiros amigos na blogosfera e, para mim, serás sempre especial. Obrigada pela tua amizade
Tiago R Cardoso disse…
Eu ainda ando a procura das maravilhas...
A guerra deixa marcas indeléveis com as quais muitos não conseguem conviver.
7 disse…
Um País de maravilhas e ao mesmo tempo um País de atrocidades. Quem ganha são os governantes com o dinheiro que a guerra produz, quem sofre é quem a enfrenta sob a alçada de um país que se julga patriota, mas não, um País que invoca patriotismo em busca da sua economia...

Mensagens populares deste blogue

O Mundo Sem Nós - Alan Weisman

Devido ao meu contacto muito próximo com os livros, chegou-me às mãos recetemente o título O Mundo Sem Nós , do autor Alan Weisman, editado pela Estrela Polar. Um estudo magnífico sobre o impacto que teria o desaparecimento da raça humana da superficie da terra. Após tal leitura não se fica indiferente e compreendemos melhor do que nunca o mal que o homem tem feito à sua casa, mal esse que poderá não ser reversível. Desde então, que pensei dar-vos a conhecer essa literatura. Decidi-me fazê-lo hoje, depois de ontem ter ouvido uma entrevista na TSF ao autor, na rúbrica Pessoal... E Trasmissíve l. Recomendo vivamente que a ouçam, e para tal basta irem a www.tsf.pt , no menu da esquerda cliquem em Arquivo Programas, escolham o programa Pessoal... E Transmissível, e por fim cliquem no entrevistado do dia 20 de Dezembro: Alan Weisman. A entrevista está dividida em três parte. A não perder a entrevista e depois, claro está, o livro: Um Mundo Sem Nós .

Sem comentários

Hoje de manhã, depois de uma breve saída, ao entrar em casa vi em cima do muro junto à porta esta publicidade. Eu diria: "obrigado por se estar a matar". Nota: nada tenho contra a marca acima referênciada, apenas me servi do panfleto que atrás faço referência.

Onde isto chegou e onde irá parar! O Caso Madeleine.

Não me havia ainda manifestado acerca desta questão por duas razões: primeiro porque julgo demasiada a propaganda por parte dos meios de comunicação social e segundo porque não julgo ser tema de interesse nacional por tantos dias consecutivos. Quem diria que o desaparecimento de uma menina, por terras do Algarve, iria dar a volta ao mundo e fazer correr tanta tinta? Quantos jovens desaparecem não se dando especial ênfase a tal facto? É compreensível que os pais e conhecidos mobilizem todos os meios para encontrar a pequena Madeleine, mas daí até se tornar um caso de interesse mundial parece-me despropositado e um grande exagero. O facto de os progenitores serem britânicos, e médicos, fez com que a nossa habitual mordomia disponibilizasse os meios possíveis e impossíveis ao serviço de sua majestade. Como se sentirá a mãe do jovem Rui Pedro, desaparecido há nove anos, ao ver tal aparato? O desaparecimento da criança britânica mobilizou mais meios do que aqueles que por vezes sã...