Avançar para o conteúdo principal

Reflexão


Imaginemos que toda a carne que chega ao prato tivesse que ser manuseada, desde a sua origem, pelo próprio consumidor. Que repercussão teria tal facto no acréscimo de vegetarianos?
Ao olhar para o naco de carne, temperado, o cérebro bloqueia as fases pela qual terá passado até ali chegar, como se um bife nunca tivesse sido outra coisa senão... um bife!

(fotografia: Mike Hill)

Comentários

Ainda bem que não nos ocorrem todas essas fases no momento de saborear o bife para que o consigamos comer com prazer. Mas se deixarmos de comer carne comemos outros seres vivos. Mesmo os vegetarianos matam os insectos que atacam as suas plantas. É a lei da vida. Porém o que é importante é que os humanos não matem mais do que o necessário à sua sobrevivência e recusem a febre predadora que leva à destruição de espécies para alimentar negócios injustos.
Anónimo disse…
UI, nem penso nisso :-) Adoro um bom bife, até me está a crescer água na boca :))))
DS disse…
É um tema muito delicado, pois tanto os consumidores de carnes como os vegetarianos sentem necessidade de defender a sua postura. Uns desculpam-se, outros acusam, mas cabe ao sentido de ética de cada um decidir a sua atitude. O que eu defendo é que não há uma atitude "natural", o homem é livre no seu pensamento e portanto livre nas suas escolhas.
Anónimo disse…
E nos restaurantes com a refeição completa?

Mensagens populares deste blogue

Delirium - Cirque du Soleil

Um autêntico Delirium foi aquilo que se passou ontem, e nos últimos dias, no Pavilhão Atlântico. Num formato divergente do habitual, Delirium surpreende pela música e efeitos visuais. Assisti ao melhor espectáculo da minha vida. Infelizes dos que não puderam assistir. Para mais informações: Cirque du Soleil

Um exemplo de gestão e ética

Imagine-se dono de uma empresa e que num acto de consciência decide viver durante um mês com o valor mensal que paga aos seus funcionários. Ao chegar ao 20.º dia já só tem € 20 na carteira. Toma então uma atitude: aumentar os ordenados em € 200. Foi exactamente o que se passou com Enzo Rossi, empresário italiano de 42 anos de idade, dono de uma fábrica de confecção de massas, em Campofilone, uma localidade com cerca de 1700 habitantes. Após a experiência, Rossi sentiu-se devastado com as condições que estava a facultar, e vai dai aumentou o ordenado de € 1000 para € 1200. Foi notícia e alvo de interesse em Itália e no mundo. Em Portugal coube à Revista Sábado a divulgação. Fica o exemplo para outros gestores e para os próprios governantes, que muito falam, que não aumentam os trabalhadores, mas não têm noção das dificuldades sentidas por aqueles que ganham ordenado mínimo ou pouco mais do que isso. Nota: o salário mínimo em Itália, há bem pouco tempo, era de € 900. Site da empresa: La ...

A vida é uma corrida

A vida é uma corrida, com várias provas, mas que têm de ser levadas de forma descontraída, contudo com foco. Ombros relaxados, elevar bem os joelhos, boa amplitude da passada e força no impacto com o solo, voando pé antes pé. E é ver cortar linhas da meta, batendo recordes pessoais amiúde.