Se o "não " ganhar será uma tremenda injustiça, como o tem sido até aqui. O "não" aplicar-se-á somente às mulheres com baixos recursos, pois, e como afirmou o ex-ministro da Justiça Laborinho Lúcio: estão impedidas de fazer o aborto aquelas que não tem condições económicas para interromperem a gravidez num pais estrangeiro.
Devido ao meu contacto muito próximo com os livros, chegou-me às mãos recetemente o título O Mundo Sem Nós , do autor Alan Weisman, editado pela Estrela Polar. Um estudo magnífico sobre o impacto que teria o desaparecimento da raça humana da superficie da terra. Após tal leitura não se fica indiferente e compreendemos melhor do que nunca o mal que o homem tem feito à sua casa, mal esse que poderá não ser reversível. Desde então, que pensei dar-vos a conhecer essa literatura. Decidi-me fazê-lo hoje, depois de ontem ter ouvido uma entrevista na TSF ao autor, na rúbrica Pessoal... E Trasmissíve l. Recomendo vivamente que a ouçam, e para tal basta irem a www.tsf.pt , no menu da esquerda cliquem em Arquivo Programas, escolham o programa Pessoal... E Transmissível, e por fim cliquem no entrevistado do dia 20 de Dezembro: Alan Weisman. A entrevista está dividida em três parte. A não perder a entrevista e depois, claro está, o livro: Um Mundo Sem Nós .
Comentários
-Não peçam ao estado para que propicie melhores condições às mulheres que pretendem abortar. Peçam-lhe que as ajude a não ter que tomar essa opção.
- Não peçam ao estado que ignore o actual estado das coisas, peçam-lhe que actue preventivamente, e actue sobre as causas sociais (uma vez que todas as outras estão previstas) que ainda levam uma mulher a abortar.
Mais de 20 mil mulheres, só no ano passado, abortaram em Portugal. Acho isto intolerável numa sociedade que se diz moderna e primeiro mundista. Direito de optar????? BAh!!!
Sousa