O fumo é um dos grandes males da nossa sociedade. Um ato, como tantos outros, que pelo prazer gerado debilita gravemente a saúde do fumante.
Em tempos era visto como mais uma forma de sociabilizar, fumar era chique, ou apenas estava na moda. Mas com o evoluir dos estudos logo se percebeu que era muito prejudicial à saúde. Se os jovens até aos anos 50, ou 60, não tinham muita informação sobre esse facto, nas últimas décadas todos sabem que fumar é mau, muito mau para a saúde.
Segundo o relatório recente do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, morre uma pessoa a cada 50 minutos, em Portugal, devido ao tabaco. Só estes números já deveriam dar muito que pensar. Evidentemente que quem fuma não quer pensar nisto, óbvio, e prefere recordar aquele familiar ou conhecido que fumando viveu até aos 100 anos. Mas a realidade está aí, basta querer vê-la.
Há muitos fumadores que lutam diariamente para deixar o vicio, outros há que não querem saber, para eles é o viver cada dia que interessa.
A questão que se coloca, terão as pessoas noção do suicido a longo prazo que estão a cometer, não diferindo muito de um suicídio comum, apenas este é adiado algum tempo.
Quem tem filhos, familia, ao fumar não pensa que estes poderão estar a sofrer, por verem o seu ente querido dia após dia a apagar-se, mesmo que à primeira vista isso não se note, mas a fatura virá e terá de ser paga. Quererá uma mãe ou um pai fumador ver o seu filho crescer, evoluir na vida, participar dessa alegria, certamente que sim, mas por algum motivo incompreensível continuam a fumar.
Sim, o vicio pode ser muito forte, mas mais mais forte terá de ser a vontade de sair da zona de conforto e lutar contra tão grande malefício, nem que tenha de se procurar ajuda, caso as suas forças por si só não sejam suficiente. Esses que lutam diariamente para deixar de fumar já perceberam o mal que a sim fazem e aos que lhes são queridos, os outros apenas se contentam com o prazer de mais uma passa, não se importando consigo, nem com os que lhes são próximos, aumentando a probabilidade de vir a privá-los da sua existência por um ato meramente egoísta.
«Dos 11.843 óbitos causados pelo tabaco ocorridos em 2016 (10,6% do total de mortes no país), 9.263 eram homens (16,4% do total dos que morreram) e 2.581 eram mulheres (4,7%). Os autores do documento adiantam que “o tabaco foi responsável por cerca de uma em cada quatro mortes no grupo etário dos 50 aos 59”.» In. Observador.pt
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