
Não vejo notícias e raramente leio jornais. A informação que hoje é veiculada na maioria dos nossos órgãos de comunicação social é tão pobre que não vale o desperdício de 15 minutos.
Em tempos tinha prazer em adquirir o jornal e folheá-lo, acertando-me com o mundo. Deixei de o fazer quando me apercebi que o desacerto era maior depois de o ler. Tomei consciência que as notícias são quase sempre as mesmas, ou muito semelhantes: atentados no Iraque; conflito israelo-palestino; crise económica; criminalidade; etc. Um manancial de negativismo, uma fonte de medo, alimento primordial da nossa sociedade.
Deixei praticamente de ver televisão, tendo chegado a viver cerca de dezoito meses sem tal aparelho em casa.
Hoje os poucos programas que vejo confinam-se à grelha da RTP 2 (uma a duas horas semanais, se tanto).
Em relação à imprensa, por vezes, dou uma vista de olhos ao Público e de trás para a frente, pois desta forma quando chego aos temas ditos grandes abandono a leitura.
A Internet possibilita o acesso à informação mais seleccionada, e em relação aos temas de grande destaque é impossível fugir-lhes, a não ser que ande de venda nos olhos e tampões nos ouvidos.
Não pretendo ser influenciado pela mediocridade da maioria da comunicação social, que é dirigida a uma massa de gente ávida por desgraça alheia.
Tenho uma questão para a qual ainda não tenho resposta e talvez me possam ajudar: Será a nossa sociedade que molda a comunicação social, ou pelo contrário, a comunicação social que molda a sociedade?
(Perdoem-me aqueles que não se inserem neste saco)
Comentários
Contudo, ainda há um ou outro órgão de informação de qualidade que merecem a pena ser visionados ou lidos.
Abraço.
Carreira