Aproximam-se as eleições autárquicas e com elas todo o espectáculo circense já característico. Entre os muitos artistas de renome, deste circo político português, destaque especial para os palhaços Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro e Isaltino Morais. Candidatos independentes pelas autarquias de Felgueiras, Gondomar e Oeiras, respectivamente.
O público pagante para ver o circo na primeira fila são os inacreditáveis milhares de apoiantes destas figuras caricatas.
Fátima Felgueiras pondera ainda se será ou não candidata, dependendo das condições judiciais. O seu movimento independente “Sempre Presente” demonstra bem a sua credibilidade, pois a candidata encontra-se fugida no Brasil desde Maio de 2003, na sequência de ter sido decretada a sua prisão preventiva no âmbito do processo do “saco azul” de Felgueiras.
O grupo independente que apoia o Major Valentim Loureiro (indiciado no processo “Apito Dourado”, relativo à corrupção no futebol) dá pelo nome de “Gondomar no Coração”, que reuniu 8000 assinaturas, o dobro do necessário, para formalizar a lista. E eu pergunto: quem serão estas pessoas, terão elas recebido algum electrodoméstico na campanha eleitoral anterior e sentir-se-ão desta forma em dívida para com o Major?
O ex-ministro das cidades Isaltino Morais, arguido num processo que envolve contas bancárias suas na Suíça, não declaradas ao Tribunal Constitucional, e que ditou a sua saída do Governo PSD/CDS, em Março de 2003, será candidato, também independente, pela Autarquia de Oeiras onde já foi presidente durante 16 anos.
Para além destes três poderia ainda apontar outros, mas estes bastam para exemplificar o estado da política no nosso país. Indivíduos a mãos com a justiça sem a humildade suficiente para abdicar do poder que lhes turva a alma. Em caso de inocência deveriam limpar primeiramente o seu nome antes de avançarem de forma dúbia com candidaturas de recurso.
O público pagante para ver o circo na primeira fila são os inacreditáveis milhares de apoiantes destas figuras caricatas.
Fátima Felgueiras pondera ainda se será ou não candidata, dependendo das condições judiciais. O seu movimento independente “Sempre Presente” demonstra bem a sua credibilidade, pois a candidata encontra-se fugida no Brasil desde Maio de 2003, na sequência de ter sido decretada a sua prisão preventiva no âmbito do processo do “saco azul” de Felgueiras.
O grupo independente que apoia o Major Valentim Loureiro (indiciado no processo “Apito Dourado”, relativo à corrupção no futebol) dá pelo nome de “Gondomar no Coração”, que reuniu 8000 assinaturas, o dobro do necessário, para formalizar a lista. E eu pergunto: quem serão estas pessoas, terão elas recebido algum electrodoméstico na campanha eleitoral anterior e sentir-se-ão desta forma em dívida para com o Major?
O ex-ministro das cidades Isaltino Morais, arguido num processo que envolve contas bancárias suas na Suíça, não declaradas ao Tribunal Constitucional, e que ditou a sua saída do Governo PSD/CDS, em Março de 2003, será candidato, também independente, pela Autarquia de Oeiras onde já foi presidente durante 16 anos.
Para além destes três poderia ainda apontar outros, mas estes bastam para exemplificar o estado da política no nosso país. Indivíduos a mãos com a justiça sem a humildade suficiente para abdicar do poder que lhes turva a alma. Em caso de inocência deveriam limpar primeiramente o seu nome antes de avançarem de forma dúbia com candidaturas de recurso.
Comentários