Há já alguns dias tivemos conhecimento que o empresário português Patrick Monteiro de Barros ia propor ao Governo a instalação de uma central nuclear em Portugal. Inicialmente, ao consultar um jornal on-line, pensei ter lido mal, mas depois de reler a notícia várias vezes cai em mim. Estupefacto por tão grande barbaridade acalmou-me a ideia de que tal absurdo não poderá jamais seguir em frente.
Existem demasiados contras que só por si têm que abortar esta ideia à nascença. Em primeiro lugar, e sem ordem de preferência, temos o elevado investimento que teria que ser feito, sobretudo para um pequeno país como o nosso e estando dependentes da tecnologia estrangeira. Em segundo lugar, existe o perigo de gravíssimos acidentes, basta recordar as tragédias de Chernobyl, na actual Ucrânia, e de Three Mile Island, nos Estados Unidos da América. Já para não falar do apetite das facções terroristas por estas instalações. Se bem que neste último ponto não haverá que preocupar, pois somos demasiadamente pequenos, felizmente. Em terceiro lugar, o destino incerto a dar aos resíduos tóxicos, cujo transporte é perigoso e o armazenamento muito dispendioso requerendo elevada segurança. Por último, a questão climatérica, visto este tipo de energia não ser limpa e necessitar de usar combustível fóssil.
A tendência europeia, actualmente, é exactamente oposta a esta política, privilegiando-se as energias renováveis e a conservação energética. As centrais nucleares da Europa estão progressivamente a ser desmanteladas. Por que razão existem pessoas que tendem sempre a remar contra a corrente, levando o nosso pais cada vez mais para a cauda do verdadeiro desenvolvimento ecológico e consciente?
A solução passa por apostar em energias renováveis, aplicando as medidas previstas no Plano Nacional para as Alterações Climáticas. Ou os planos, como é hábito em Portugal, só servem para não ser cumpridos?
E quanto ao Sr. Patrick Monteiro de Barros, aplique melhor o seu tempo, vá jogar golfe por exemplo, e todos ficaremos a ganhar.
Existem demasiados contras que só por si têm que abortar esta ideia à nascença. Em primeiro lugar, e sem ordem de preferência, temos o elevado investimento que teria que ser feito, sobretudo para um pequeno país como o nosso e estando dependentes da tecnologia estrangeira. Em segundo lugar, existe o perigo de gravíssimos acidentes, basta recordar as tragédias de Chernobyl, na actual Ucrânia, e de Three Mile Island, nos Estados Unidos da América. Já para não falar do apetite das facções terroristas por estas instalações. Se bem que neste último ponto não haverá que preocupar, pois somos demasiadamente pequenos, felizmente. Em terceiro lugar, o destino incerto a dar aos resíduos tóxicos, cujo transporte é perigoso e o armazenamento muito dispendioso requerendo elevada segurança. Por último, a questão climatérica, visto este tipo de energia não ser limpa e necessitar de usar combustível fóssil.
A tendência europeia, actualmente, é exactamente oposta a esta política, privilegiando-se as energias renováveis e a conservação energética. As centrais nucleares da Europa estão progressivamente a ser desmanteladas. Por que razão existem pessoas que tendem sempre a remar contra a corrente, levando o nosso pais cada vez mais para a cauda do verdadeiro desenvolvimento ecológico e consciente?
A solução passa por apostar em energias renováveis, aplicando as medidas previstas no Plano Nacional para as Alterações Climáticas. Ou os planos, como é hábito em Portugal, só servem para não ser cumpridos?
E quanto ao Sr. Patrick Monteiro de Barros, aplique melhor o seu tempo, vá jogar golfe por exemplo, e todos ficaremos a ganhar.
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