Lê-se num jornal de gabarito nacional o seguinte título: Londres: cidadão ferido que se suspeitava ser português é colombiano. Que alívio, afinal não era português, mas sim colombiano, o desgraçado. Morreram 50 pessoas, mais de 700 ficaram feridas, mas nenhuma era deste nosso Portugal, assim durmo mais descansado.
Que se passa com este nacionalismo exacerbado que até nas desgraças deixa transparecer a sua maleita. Será possível que haja gente que se preocupe com a presença de portugueses numa tragédia deste calibre, a ponto de lhe dar destaque constante nas primeiras páginas dos noticiários. Morreu gente, gente como eu, como nós, que independentemente da nacionalidade eram seres humanos, não interessa saber a nacionalidade, o sexo, a religião ou outro, eram pessoas que faleceram estupidamente fruto dos nossos tempos e das políticas que hoje vigoram um pouco por todo o planeta.
Será que os jornalistas não têm mais assunto para escrever, ficando a especular em temas fúteis e de interesse secundário? Pergunto-me se não será a comunicação social que temos que embrutece a gente e este povinho agarrado a superficialidades e novelas.
Que se passa com este nacionalismo exacerbado que até nas desgraças deixa transparecer a sua maleita. Será possível que haja gente que se preocupe com a presença de portugueses numa tragédia deste calibre, a ponto de lhe dar destaque constante nas primeiras páginas dos noticiários. Morreu gente, gente como eu, como nós, que independentemente da nacionalidade eram seres humanos, não interessa saber a nacionalidade, o sexo, a religião ou outro, eram pessoas que faleceram estupidamente fruto dos nossos tempos e das políticas que hoje vigoram um pouco por todo o planeta.
Será que os jornalistas não têm mais assunto para escrever, ficando a especular em temas fúteis e de interesse secundário? Pergunto-me se não será a comunicação social que temos que embrutece a gente e este povinho agarrado a superficialidades e novelas.
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