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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2009

Gripe Suína, por José Saramago

Li o texto que se segue no blog do escritor José Saramago: "Não sei nada do assunto e a experiência directa de haver convivido com porcos na infância e na adolescência não me serve de nada. Aquilo era mais uma família híbrida de humanos e animais que outra coisa. Mas leio com atenção os jornais, ouço e vejo as reportagens da rádio e da televisão, e, graças a alguma leitura providencial que me tem ajudado a compreender melhor os bastidores das causas primeiras da anunciada pandemia, talvez possa trazer aqui algum dado que esclareça por sua vez o leitor. Há muito tempo que os especialistas em virologia estão convencidos de que o sistema de agricultura intensiva da China meridional foi o principal vector da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico “intercâmbio” genómico. Há já seis anos que a revista Science publicava um artigo importante em que mostrava que, depois de anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte havia dado um salto evolutivo

Earth Water

 "A  água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição. A  nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo. Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água». Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.  "Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas, 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água. Com a cria

Foi há 35 anos...

...e parece já ter sido há uma eternidade. Apesar de ter nascido quase dois anos depois, talvez por ter cursado história, para mim essa data não me passa ao lado, como à grande maioria dos jovem que nasceu pós 25 de Abril. Após 35 anos muitos já se esqueceram do que vale a liberdade, do que foi preciso lutar e sofrer para que hoje fossemos livres de um regime ditatorial. As livrarias voltam a estar repletas de livros de Salazar, não numa sede de conhecimento histórico, mas antes como enaltecimento das qualidades do ditador. Não que essas qualidades fossem inexistentes, mas sendo repressor da liberdade todas as virtudes passam para segundo plano. Até um Largo será hoje inaugurado com o seu nome, na sua terra natal, em Santa Comba Dão. Somos mesmo um povo marcado pelo saudosismo, até das coisas menos boas. O povo português, actualmente, e segundo vários estudos, é terrivelmente pessimista, contudo também é dinâmico, empreendedor, inteligente e trabalhador quanto baste, para, se assim pre

As leis fundamentais da estupidez humana

Recentemente li um livro maravilhoso, Allegro ma non troppo , da autoria de Carlo M. Cippola. Tratam-se de dois ensaios humorísticos muito bem conseguidos, onde expõe alguns podres da sociedade, mas com boa disposição à mistura. Numa primeira parte aborda a "pimenta, vinho (e lã) no desenvolvimento económico medieval" e numa segunda faz referência às "leis fundamentais da estupidez humana", e são estas que nos próximos dias vos darei a conhecer. Para um conhecimento mais profundo sobre as mesma aconselho vivamente a aquisição do livro. A primeira lei fundamental: Cada um de nós subestima sempre e inevitavelmente o número de indivíduos estúpidos em circulação. Allegro ma non troppo Carlo M. Cipolla Edições Texto & Grafia ISBN: 9789899568976 PVP: € 10,00

Tropfest NY 2008 - vídeo vencedor

"O Tropfest é o maior festival de curtas-metragens do mundo. Começou há 17 anos atrás em Sydney e no ano passado teve a sua primeira edição em Nova Iorque. O vencedor de 2008 filmou a sua curta-metragem recorrendo apenas a um telemóvel. O seu orçamento foi de cerca de 20 euros. Jason Van Genderen escolheu como tema os sem abrigo." (fonte: revista Visão on-line ). Tive conhecimento deste vídeo através da amiga Susana Romão, que teve a amabilidade de mo enviar via e-mail.