Vivemos numa época em que o tempo corre mais rápido do que nunca, as solicitações do dia a dia são crescentes. Desde tenra idade se sai de casa muito cedo e se chega muito tarde, deixando pouco espaço tanto a adultos como a crianças para o lazer, para o explorar outras áreas do conhecimento. Essa demanda constante leva a que algumas disciplinas sejam relegadas para segundo plano. Temos o exemplo da História. Para muitos esta, à primeira vista, não parece fundamental, mas é um pilar da sociedade, sobretudo de sociedades livres e que assim queiram continuar. É urgente conhecer a nossa História.
Como se costuma dizer, quem faz a História são os vencedores, e acredito que em certa medida assim seja, contudo há factos que são inegáveis, acontecimentos que no decorrer dos tempos se foram verificando e que levaram ao colapso de civilizações. Catástrofes que poderiam ser evitadas se o povo fosse mais culto a esse nível e tivesse bem presente acontecimentos históricos, por vezes, muito recentes.
Atualmente, o mundo vive numa das épocas de maior estabilidade, de paz e de comunicação, no entanto, há sinais de que tal poderá não durar muito mais tempo. Desde extremismos que começam a despontar novamente; insatisfação geral do povo em relação a muitos aspetos da vida quotidiana, sem se reverem na maioria da classe política; líderes radicais que vão surgindo aqui e acolá, com um crescente número de apoiantes, e que inicialmente não parecem constituir ameaça, mas quando se acordar poderá ser demasiado tarde.
A História ensina, ensina através da experiência, outros já deram as suas vidas para que o mundo se tornasse num local melhor, não há necessidade de se passar pelas mesmas provações. Outras provas nos serão colocadas, mas as mesmas eram de se evitar. É só estudar e facilmente se consegue visualizar que caminhos não podem nem devem ser seguidos, pois o resultado dessas vias já foi comprovado repetidas vezes.
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